segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Amanha

Amanha espero te ver
Assim como deve ser
Uma dose diária de você
De quem eu preciso
Que é como um vicio
Minha razão de viver

Mas enquanto o sono não vem
E a noite me tortura com saudade
Provocando em mim insanidades
De um nunca mais lhe ver

Eu me desespero
Sem arrependimento me enterro
Implorando pela morte
De todo o meu ser

Mais o que me resta de esperança
Que faz da sua lembrança
Uma nova expectativa
De um tentar sobreviver

Rezo para que já durmas
Para que já sonhes
E não te compartilhes
Deste meu sofrer

E como despedida
Enquanto ainda vejo estrelas
E a lua não some
Sussurro o seu nome
Antes de adormecer

Já que chegas amanha
E amanha irei te ver

Alessandra Froes

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